flor colhida( elegia á um velório)


Certo dia um grande jardineiro
Encantou-se ao passear por entre as orquídeas
E admirar tudo que lhe pertencia
Mas faltava algo em tudo aquilo
Uma semente que jamais brotara
Que o jardineiro há tempos entesourara
Para o momento propício
Decerto, como dono da preciosa semente
Seria ele próprio a cuidá-la
Contudo elegeu floristas e cuidadores
Dentre os de maior renome
Para a pequena semente cultivar
E por conseguinte fazê-la desabrochar
Entenda-se que o grande jardineiro
Jamais deixaria nada prejudicar o desenvolvimento
Daquela espécie tão bela

Ao passo que a semente ganhava forma
E a mais exímia beleza
Que de todos se tornara notável,
Mais cresciam os cuidados e o amor
Dos floristas e do jardineiro por aquela flor

Enfim no auge da exuberância e do perfume
A flor havia chegado
Os floristas mais do que nunca cuidavam-na
Para que tão cedo não se fosse
Entretanto, o grande jardineiro ao visitá-la
Em muito se alegrou e de gozo encheu-lhe a alma
Finalmente havia chegado a hora

Ele agradeceu aos floristas, que 
Dispuseram seu tempo e vida para cultivá-la
E torná-la a mais bela
E explicou-lhes que chegara o momento
De trocá-la do vaso à terra, e levá-la consigo

Todos espantados e aos prantos, sabiam de antemão 
Que a qualquer momento isso aconteceria
Haja visto que eram meros cuidadores
E o dono da planta, de fato
Era o grande jardineiro
Então para maior decepção não causar,
Sutilmente o grande mestre cuidar em 
Transportar a linda flor para o campo,
Ao lado de sua casa

Sob a luz do alvorecer, a fincou no mais fértil solo
Solo tal onde as plantas e flores plantado
Jamais esmorecem ou morrem.
Ali eternamente a espécie rara viverá
Com a luz e alimentos necessários

Aos floristas como consolo, concedeu-lhes mais sementes
Para que cuidem e alegrem-se nisso
Sabendo que terão para sempre
Em suas almas
O perfume de uma das mais belas flores já vista.
                                                          
                                                                TINA 

5 Response to "flor colhida( elegia á um velório)"

Marília Souza disse...

INcrível !!! Ainda Lembro da tua cara quando eu disse: Mô você tá num velório e ainda não fez nenhuma POesia ?? Não acredito !
você Levou à Sério né??? Fiicou ótiima !! Vc se supera a cada diia meu amor . Talento maravilhoso vindo do AltoO !! ESpero estar sempre presenciando tuas composições EXplendidas . . . BEiijoos te AmoO muiito e boas Composições pra vc !! S2 . . .

by:MariSouza =)

Anônimo disse...

Júnior, não vou mentir pra vc. Li esse poema a primeira vez na correria e nem me liguei pro que ele significava. Mas depois dessa outra leitura bem mais atenta, fiquei de queixo caído. Ele está perfeito! Lindo mesmo.
Parabéns... você me surpreende com seus textos a cada dia. Sinto orgulho de você.
Beijos!

P.S.: E obrigada por atender minha indicação, disse que o blog do Umberto é sensacional.

O.S.Q. Júnior disse...

ah sim, primeiramente obrigado meu amor (mah) pelo comentário, vc sabe que foi peça fundamental para essa composição. Já vc pri, sinto-me honrado com seus comentários. obrigado mesmo de todo coração. e o blog do umberto é muito bom mesmo!

bjus e naum deixem de comentar

umberto disse...

olá, O.S.Q. Júnior... minha coordenação motora é péssima, então nos próximos comentários colocarei apenas Júnior, ok?

lindo escrito, cara, muito bom mesmo. imagino que tenha sido uma perda muito grande também. mas tu tens um talento incrível, parabéns.

grande abraço

O.S.Q. Júnior disse...

Fico bastante lisonjeado com se comentário Umberto, não esquecendo de deixar claro que o recebo a fim de melhorar a cada dia mais. Sinto-me honrado também em tê-lo aqui, acompanhando minhas postagens, afinal és detentor de um exímio talento com as letras.

P.S: pode me chamar só de júnior mesmo, sem problemas! rsrsrs

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